quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Amálgama dos Devaneios

O navegável mar nebulizou-se
E além da nebulosa de Órion
Cristalizou-se à noite
Antes que surja o Novo Aeon

Das cinzas daquele tempo
Em que fui um menestrel
Cavaleiro nobre do vento
Enquanto cuidavas de teu ovil

E no eflúvio de tua magia
Caminho tão obscuro
Minh'alma fortalecia
Como égide de saturno

E por esses anéis que me perco
Como anéis de minha mente
Onde sequer pareço
Ter meus pensamentos ao ver-te

E de minha singela fragata
Abro um canal direto
À sensação alucinada
De fundir-me ao universo

Na chibata, no açoite dos desejos contidos
Meu devaneio percorre a realidade áspera
Nas amplidões dos meus fluídos
A luz da excelência em uma amálgama

Amarfanhada, minha branca túnica de mensageiro
E tuas lembranças no meu colar de diamantes
No fogo dos repentes de um forasteiro
Abrigo teu amor em minha alma dissonante...


(Texto escrito originalmente em 16/03/09)

4 comentários:

  1. O poema realmente foi muito bonito, tentei entender o máximo que pude a mensagem que ele passou, pra não desperdiçar tamanha criatividade.

    http://omeumundoproibido.blogspot.com/
    nos visite,nos comente, nos siga, nos frequente. :D

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  2. Maravilhosos versos Alex! Gostei de seu blog. Passarei sempre por aqui. Abs

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  3. Bela poesia meu amigo!
    Se fosse uma musica seria muito louca.
    grande abraço!
    http://heyamigovelho.blogspot.com/

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